terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Está a educar os seus filhos para serem boas pessoas?

É provável que tenha perguntado recentemente ao seu filho se fez os trabalhos de casa, ou qual a nota que tirou no teste. Mas quando foi a última vez que lhe fez uma pergunta sobre generosidade e partilha? De acordo com as conclusões de um novo estudo do projeto Making Caring Common, as mensagens que os adultos estão a enviar aos filhos centram-se mais no alcance de objetivos do que na preocupação de criarmos boas pessoas. Para inverter a situação, a equipa de Harvard recomenda seis princípios gerais para educar os filhos com carinho, respeito e ética.
O estudo, intitulado “As crianças que queremos educar“, começa por afirmar que os miúdos não nascem simplesmente bons ou maus, e que nunca devemos desistir deles. A ideia a transmitir é a de que é sempre possível alguém tornar-se numa boa pessoa, e que esse trabalho começa na infância.

“As crianças precisam de adultos que as ajudem, em todas as fases da infância, a tornar-se solidárias e éticas”. É preciso desenvolver nas crianças “a preocupação pelos outros”, não só porque é o correto, mas também porque sentir empatia e assumir a responsabilidade perante outros é uma grande ajuda no caminho para o sucesso e para a felicidade. Isto porque , no mundo do trabalho, o sucesso depende muitas vezes das colaborações que estabelecemos com os outros, e as crianças que têm empatia por outras pessoas e consciência social serão também melhores colaboradores.
Depois de uma pesquisa e de experiências analisadas junto de algumas famílias, a Making Caring Common, da Harvard Graduate School of Education, recomenda seis princípios gerais com um conjunto de marcos para criar os filhos carinho, de respeito e de ética.

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