quinta-feira, 21 de junho de 2018

Pedro Coelho

A sinopse oficial pode dar a impressão de uma obra pueril: o coelho Pedro vive sob os cuidados da gentil pintora Bea, e passa os dias tentando roubar legumes da horta ao lado, com a ajuda dos irmãos. Quando Bea se apaixona pelo vizinho, Thomas McGregor, Pedro deve aprender a conviver com o maior inimigo. O espectador pode até antever os passos dessa trama, que provavelmente incluirá mensagens sobre a defesa da natureza, a convivência entre opostos, o amor superando as dificuldades etc.

Felizmente, Pedro Coelho foge aos ensinamentos virtuosos. O protagonista é sacana, arrogante e egocêntrico. Em diversos momentos, ele brinca com a burrice de outros animais, com o fato de estar num filme, ou por ser um animal trajando roupas. Existe um bem-vindo senso de autoparódia, ideal para o projeto não se levar muito a sério, e também para dialogar com o público adulto. Tamanha malícia contribui a tornar o personagem mais interessante: Pedro está mais próximo dos perversos Pica-Pau e dos Looney Tunes do que das doces histórias de ninar.


Atividades ‘low cost’ para fazer com os seus filhos

Piquenique em família

Se durante o outono existir algum sol a brilhar aproveite para fazer um piquenique com os seus filhos. Seja na praia, num parque infantil ou no parque da cidade é importante que peça a ajuda dos seus filhos para preparar a comida a levar e planeie o que querem fazer durante o dia. Andar de bicicleta ou andar de patins são algumas das atividades possíveis a colocar em prática com os mais pequenos.

Visite a quinta pedagógica mais próxima                                                                                                Para as crianças que vivem nas grandes cidades ter contacto com os animais do campo ou com práticas da agricultura pode tornar-se numa boa aprendizagem. Além disso, poderá combinar as tarefas oferecidas - como fazer pão ou compotas - com a visita aos animais. Saiba ainda que muitas das quintas pedagógicas existentes no nosso país têm entrada gratuita, mas se quiser usufruir de alguma atividade poderá ter um custo extra.



Na cozinha com os filhos
Aproveite os dias mais frios e chuvosos para passar uma manhã na cozinha com os seus filhos. Prepare bolachas, bolos ou até uma tarte de fruta da época. No fim, aproveite os doces cozinhados para fazer uma lanchinho temático com as crianças.

Crie um canteiro de ervas aromáticas

Iniciar as crianças na jardinagem é uma boa forma de começarem a identificar as diferenças entre algumas plantas. Uma estratégia 'low cost' de o fazer é começar pelas ervas aromáticas. Aproveite um vaso que esteja livre e plante algumas ervas. Quando crescerem, peça ao seu filho para identificar as diferenças entre elas.

Aprenda a fazer origami

Para uma tarde bem passada com os seus filhos, que tal dedicar-se a uma atividade onde só é necessário uma folha de papel? O Origami possui vários adeptos no mundo inteiro e graças às novas tecnologias tornou-se uma atividade muito fácil de aprender. Basta ter acesso à internet para visualizar vários vídeos onde facilmente consegue criar cisnes, sapos, borboletas e pássaros em papel.



terça-feira, 8 de maio de 2018

Dia da Mãe

Dia da Mãe é sempre um dia muito especial para todas as famílias, pois é uma data comemorativa que em Portugal se celebra no primeiro domingo do mês de maio, em homenagem à Virgem Maria, embora no passado, o dia da mãe chegasse a ser celebrado no dia 8 de dezembro. 
A data é uma homenagem a todas as mães e serve para reforçar e demonstrar o amor dos filhos pelas suas mães. Neste dia, tem-se por hábito oferecer um presente às mães, para agradecer todo o empenho, amor e dedicação das Mães ao longo dos anos.


Origem do Dia da Mãe
Em 1905, uma menina chamada Anna Jarvis, perdeu a sua mãe e ficou doente. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a idéia de perpetuar a memória da sua mãe com uma festa. Anna quis que a festa fosse dedicada a todas as mães, como um dia em que todas as crianças se lembrassem e homenageassem a sua mãe. A idéia era fortalecer os laços familiares e o respeito pelos pais.
Durante três anos seguidos, Ana lutou para que fosse criado o Dia da Mãe
A primeira celebração oficial aconteceu somente em 26 de abril de 1910, quando o governador de Virgínia Ocidental, William E. Glasscock, incluiu o Dia da Mãe no calendário de datas comemorativas daquele estado.
Pouco depois, muitos outros países seguiram o exemplo e começaram a festejar esta data.

                                                           A Minha Mãe

"As crianças precisam de paz"

O número de casais portugueses que se separa tem vindo a aumentar de ano para ano. Com a última alteração à lei do divórcio as estatísticas registaram mais divórcios que casamentos. Pedro Strecht, pedopsiquiatra, diz que no seu consultório recebe muitos pedidos de ajuda e de aconselhamento. Por isso decidiu escrever um livro, a que chamou 'Dá-nos a Paz', publicado pela Assírio & Alvim, onde responde às principais dúvidas dos casais que passam por um divórcio onde existem filhos. Aqui ficam algumas das dúvidas que com mais frequência lhe chegam.
É melhor evitar a todo o custo uma separação só para se manter a imagem de uma família unida? Há pais que prolongam demasiado situações irreversíveis para as suas vidas, atingindo, por vezes, o limiar do insuportável, só para manter uma ideia de família nuclear, não importa a que preço. Nunca é bom prosseguir situações que não são verdadeiras e que fragilizam emocionalmente.

Mesmo quando se julga estar a actuar no superior interesse das crianças? É sempre negativo viver cenários de mentira e fachada. Isso pode deixar os mais novos desprotegidos perante a possibilidade de interiorização de modelos de relação patológicos, existindo o risco de se desenvolver a imagem de um pai ou uma mãe demasiado impulsivo ou agressivo ou, pelo oposto, excessivamente frágil e indefeso. Se os pais não estão bem na relação mútua, também não estão suficientemente fortes e disponíveis para os filhos. É útil lembrar que os filhos não são almofadas psíquicas que sirvam para amparar episódios repetidos de mal-estar, agressividade ou conflito entre os pais. As crianças não devem ser pretextos para desculpas ou inexistência de decisões que competem aos adultos tomar. Em casos de vivências diárias muito complexas ou negativas para o equilíbrio dos mais novos, uma separação pode ser, potencialmente, um alívio ou solução do problema.
Qual a melhor altura para comunicar a separação? Não existe o momento ideal. A questão do tempo é algo que deve dizer respeito à vida dos adultos e à sua capacidade para sentirem que são capazes de o fazer.

Há alturas em que as crianças e adolescentes podem ser poupados à revelação da situação? Por exemplo, momentos que estão muito próximos de etapas ou vivências importantes para os filhos, como a proximidade da época de exames, a perda ou morte próxima de um familiar, a recente entrada para a escola.
Há alguma maneira especial de comunicar uma separação aos filhos? A melhor maneira é ir directo ao assunto. As palavras devem ser simples, mas francas. De início, as explicações não precisam de ser muito elaboradas. Deve-se sempre assegurar que o amor dos pais pelos filhos não cessa ou termina por acabar a relação. É fundamental transmitir a ideia de que as crianças não têm que tomar parte do conflito. Para além de tudo isto é importante ouvir o que os filhos têm para dizer, responder às suas dúvidas e deixá-las expressar livremente os seus sentimentos.
Quem o deve fazer? Devem ser sempre os pais a comunicar a separação. Se possível é importante que os dois possam estar presentes. Se, de início, a decisão for unilateral, deve ser o progenitor que assumiu a situação fazê-lo. No entanto, há pais que nunca assumem a quebra da relação, mesmo quando esta implica a sua saída de casa ou o início de novas relações. Nesses casos, cabe a quem fica mais perto comunicar a separação.

sexta-feira, 16 de março de 2018

O Dia do Pai em Portugal é comemorado no dia 19 de março. Celebra-se no dia de São José, santo popular da igreja católica, marido de Santa Maria e pai terreno de Jesus Cristo.
A celebração da data varia de país para país. Além de Portugal, também celebram o Dia do Pai no dia 19 de março países como a Espanha, a Itália, Andorra, Bolívia, Honduras e Liechstenstein.

Origem do Dia do Pai

Existem duas histórias sobre a origem do Dia do Pai:
1. A instauração do Dia do Pai teve origem nos Estados Unidos da América, em 1909. Sonora Luise, filha de um militar resolveu criar o Dia dos Pais motivada pela admiração que sentia pelo seu pai, William Jackson Smart. A festa foi ficando conhecida em todo o país e em 1972, o presidente americano Richard Nixon oficializou o Dia dos Pais.
2. Na Babilónia, em 2000 A.C. um jovem rapaz de nome Elmesu escreveu numa placa de argila uma mensagem para o seu pai, desejando saúde, felicidade e muitos anos de vida ao seu pai.


Poemas para o Dia do Pai

Verso Adoro-te Pai
Adoro-te Pai
Por tudo aquilo que fazes e és
Recebe um beijo e um abraço
Daqueles que para sempre te hão-de amar e admirar.
Poema para o Dia do Pai
Ter um Pai! É ter na vida
Uma luz por entre escolhos ;
É ter dois olhos no mundo
Que veem pelos nossos olhos!
Ter um Pai! Um coração
Que apenas amor encerra,
É ver Deus, no mundo vil,
É ter os céus cá na terra!
Ter um Pai! Nunca se perde
Aquela santa afeição,
Sempre a mesma, quer o filho
Seja um santo ou um ladrão ;
Talvez maior, sendo infame
O filho que é desprezado
Pelo mundo ; pois um Pai
Perdoa ao mais desgraçado!
Ter um Pai! Um santo orgulho
Pró coração que lhe quer
Um orgulho que não cabe
Num coração de mulher!
Embora ele seja imenso
Vogando pelo ideal,
O coração que me deste
Ó Pai bondoso é leal!
Ter um Pai ! Doce poema
Dum sonho bendito e santo
Nestas letras pequeninas,
Astros dum céu todo encanto!
Ter um Pai! Os órfãozinhos
Não conhecem este amor!
Por mo fazer conhecer,
Bendito seja o Senhor!
Florbela Espanca

Faltam regras na educação das crianças

Hoje em dia, os filhos estão a reclamar autoridade, garante Guillermo Ballenato que esteve em Portugal a lançar o seu livro "Educar sem Gritar". É preciso impor regras e limites às crianças, mas também ouvi-las e dar-lhes atenção. Conjugar firmeza e flexibilidade é a chave do sucesso na educação, mantendo a coerência e o respeito. E não basta boa intenção para ser bom pai. Para este psicólogo, as escolas de pais deviam ser obrigatórias. Afinal, se nos exigem carta de condução para guiar, porque não nos exigem um diploma para educar outro ser?

A primeira reacção de muitos pais quando olham para o título do seu livro é dizer que tal é impossível. Tem filhos? Nunca gritou com eles? Sim, tenho duas filhas de 15 e 17 anos, e apliquei desde o princípio as técnicas e propostas que aparecem no livro. O meu testemunho é duplo neste caso, como pediatra e pai. É claro que já gritei algumas vezes com elas. Quando faço essa pergunta numa conferência, ou numa sala cheia de pais, todos levantam o braço dizendo que sim, e pressente-se um riso em fundo. Em algum momento, todos os pais perdem a cabeça, mas não é o mesmo perder a cabeça uma vez pontualmente e desculpar-se, e sistematicamente educar aos gritos. Há um provérbio que diz: "Se educas o teu cavalo aos gritos, não esperes que te obedeça quando simplesmente lhe falas." Só te obedecerá quando lhe gritares. Não se trata só da forma, mas também do conteúdo. Um trato negativo, humilhante, desvalorizante faz perder a auto-estima dos filhos e a autoridade dos pais, porque se perde o respeito. Os filhos devem ver nos pais um modelo de conduta, de respeito e de comunicação, e tenderão a imitar o que vêem em nós. Não podemos dizer aos berros a um filho "Já te disse que não grites!", porque com a nossa conduta estamos a dizer que os gritos são legítimos.

Em matéria de autoridade, passou-se de um extremo ao outro. Os pais eram autoritários e hoje são negociadores, os filhos discutem com eles de igual para igual. Estamos a ficar demasiado permissivos? Sim, penso que agora se peca pela permissividade. Os filhos estão a reclamar autoridade, precisam de ser postos no seu lugar. Se tudo lhes é permitido, se nada lhes custa a conquistar, estamos a criar crianças inadaptadas. As crianças têm que ter regras, percebê-las e cumpri-las. Há vários estilos educativos, e acredito que nem o autoritário nem o permissivo ou liberal, nem tão pouco o paternalista ou sobreprotector, funcionam. Penso que o estilo democrático e dialogante é o que resulta melhor. Note-se que não existe uma relação de igualdade, os filhos não estão ao nível dos pais, mas há uma comunicação fluida entre as duas partes.

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Educar é a ação de promover a educação, que compreende todos os processos, institucionalizados ou não, que visam transmitir determinados conhecimentos e padrões de comportamento a fim de garantir a continuidade da cultura de uma sociedade.


No sentido mais amplo educar é socializar, é transmitir os hábitos que capacitam o indivíduo a viver numa sociedade, hábitos esses que começam na primeira infância, implicando no ajustamento a determinados padrões culturais.
Educar é estimular, desenvolver e orientar as aptidões do indivíduo, de acordo com os ideais de uma sociedade determinada. É aperfeiçoar e desenvolver as faculdades físicas, intelectuais e morais, é preparar o cidadão para a vida.
Educar é ensinar, é transmitir os conhecimentos, é instruir. O caráter institucional da educação torna-se nítido quando é manifestado na sua forma mais concreta que é a escola, encarregada de preparar, de formar o indivíduo para sua futura vida profissional.
Em todas as culturas são encontrados mecanismos para perpetuação da educação, em forma de normas que determinam algumas relações básicas entre pais e filhos, entre jovens e idosos, entre mestres e alunos, a mera convivência das gerações se encarregam de completar a educação.